Vale a pena ir até ao fim do filme para ver o bigode ridículo que colaram à cara do Tom Holland!
Não é que não valha a pena só pelo filme. Também não é que valha a pena pelo mesmo motivo. Está ali algures a meio, suponho. O bigode ajuda a pender a balança.
Holland comete um erro enorme, que é apaixonar-se por uma miúda que parece ter doze anos. Depois alista-se no exército porque acha que vai deixá-lo para ir estudar na «Paris do Canadá». É uma pena, mas não é assim que está nos mapas. Devia, mas não está. Refiro-me, claro, a... Não, não. É óbvio que não preciso dizer o nome da cidade. Quem é que não sabe qual é a «Paris do Canadá»?
Volta traumatizado da guerra. Ainda por cima para ir viver em Ohio. Não tinha hipótese nenhuma, o pobre rapaz. O passo seguinte é natural. Torna-se num drogado, assaltante de bancos.
Estava destinado. Passou por tudo isto para chegar ao belo bigode. No meu entender - e no de qualquer pessoa normal -, valeu bem a pena. Quem nos dera a todos nós chegar a um ponto tão maduro e estabelecido na vida como Holland de bigode.
Sem comentários:
Enviar um comentário