quarta-feira, abril 07, 2021

Coming to America


Para um filme feito na década de 80, até que tem uns momentos algo woke. Não todos, atenção. Vamos não esquecer que toda a troupe real tem pessoas específicas para dar-lhes banho... entre outras coisas. Mas o certo é que o príncipe queria uma esposa que fosse sua igual, que pensasse por ela própria, que o quisesse não pelo dinheiro.

Claro que depois, por muito que o filme tenha tido um elenco quase todo de ascendência africana, eles não conseguem deixar de ser americanos. Tratam África como se fosse um país único, genérico, em que todos os países e respectivos povos são iguais. Não é como se víssemos muito de Zamunda. Sim, o palácio era bonito, mas e o resto do país?

Eu sei, estou a olhar para algo com 30 anos com os olhos de agora. Não é como se tivessem a Internet, ou que a aldeia de 88 fosse tão global como é hoje em dia. Convenhamos que maior parte deste elenco não teria sequer visitado um país Africano, quando fizeram o filme.

Bem, politiquices à parte (das quais sei quase nada e não deveria falar) o filme continua a ser bastante engraçado. Confesso que não estava à espera que ainda fosse tanto. Vamos lá ver agora o que fizeram com a sequela.

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