domingo, junho 16, 2019

Bright


Quão difícil é fazer um bom filme com o Will Smith?

Falamos dum tipo que atrai imensa atenção, o que garante logo comunicação e, como consequência, mais dinheiro para o projecto. Mais que não seja porque poupam na publicidade paga. Com ele vêm outros bons actores, que querem trabalhar com a estrela. E, no entanto, sai flop atrás de flop. Terá Smith um péssimo agente? Será ele próprio vítima da sua simpatia, porque quando engraça com um realizador, sente-se na obrigação de fazer coisas com ele?

Bright não é mau enquanto conceito. Está mal executado. Vê-se isso em muitas cenas ao longo do filme. Ou tentam fazer determinados efeitos ou truques que não funcionam (cena do Smith a matar os coleguinhas, em câmara lenta), ou então depois não há dinheiro para fazer algumas coisas e deixa-se de forma demasiado simples, o que acaba só por parecer ridículo (quando a Noomi tenta fazer «magia» a beira da «piscina» e faz um manejar ridículo).

Nota ainda para o desperdício que foi ter Edgerton no filme. Um bom actor com um papel absurdo. Péssimo aproveitamento de talento.

Também não se podia esperar grande coisa do tipo que fez o Suicide Squad.

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