sábado, novembro 28, 2009

The Brothers Bloom

IMDb | Sítio Oficial

The trick to not feeling cheated is to learn how to cheat.

Este homem tem mesmo uma pancada pela década de 20, mais ou menos. Por essa altura! Foi o Brick, com a cena gangster. Agora aqui... é difícil de explicar. São os pequenos pormenores. Os chapéus. As atitutes. Sempre os diálogos. Os cenários. Às tantas alguém traz à baila uma referência do presente, alguém fala num telemóvel, e estranhas, porque não pensas estar no presente.

É um filme de con artists. Brody e Ruffalo. Irmãos tudo menos parecidos. Orfãos que passaram por várias casas. Pelo caminho, o mais velho começou a criar os planos e as personagens. Começou a escrever como o mais novo deveria ser. Ruffalo escrevia como Brody devia ser e, às tantas, Brody deixou de saber quem era. Entra Weisz. O último con. Aquele que vai dar dinheiro para saírem daquela vida. Uma personagem excêntrica e encantadora. Bonita como só Weisz consegue ser. Até a sidekick silenciosa japonesa gosta dela.

Filme muito engraçado, com pormenores deliciosos. Junta este toque da época predilecta do realizador, com uma narrativa parecida com a de Wes Anderson e co. E depois, numa das cenas, estão os personagens principais num barco e aparece isto:



E sim, é ridículo, mas senti aquele orgulho patriótico de reconhecimento. Mão ao peito e hino na cabeça. Estamos um bocadinho num bom filme. Enche-nos de orgulho. Não acredito que não seja assim com toda a gente.

Ando a ver bons filmes. Estou muito contente.

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