domingo, agosto 16, 2020

An American Pickle


Seth Rogen tem muita, mas muita liberdade para fazer o que lhe dá na telha. Para mais, tem a vantagem que o seu público aumenta todos os dias, sempre que um qualquer adolescente cede à pressão de grupo e tem a sua primeira experiência no mundo dos narcóticos leves.

Só estes dois pontos justificam como é que Rogen consegue convencer a HBO a fazer um filme sobre um tipo preservado em «sumo» de pickles durante décadas, só para acordar num futuro, numa realidade completamente diferente da sua, e encontrar um descendente directo vivo igual a ele, mas com uma existência que nunca poderia imaginar. (Ambos os papéis são interpretados por Rogen, esse actor de elite.) E não, conseguir fazer tal coisa não é o mais surpreendente. O chocante é que há público para tal coisa.

O filme não está bem cotado. Mas houve muita gente a ver. Incluindo aqui este vosso humilde «blogger».

PS - Isto tem sobretudo a ver com Simon Rich, que é mais um dos «autores da casa» da HBO, neste momento. Mas ninguém sabe quem é Rich. Já Rogen...

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