sábado, janeiro 11, 2020

Little Monsters


Em Little Monsters encontramos finalmente uma resposta que muitos procuravam há séculos: como tornar um idiota num gajo porreiro.

O nosso protagonista é uma criança crescida. Mal criado. Desempregado. Fuma ganzas e bebe como se não houvesse amanhã. Pragueja à frente de qualquer um, grupo no qual se inclui crianças de cinco anos. Mente. Discute com a namorada constantemente. Acorda tarde, depois de passar a noite a jogar jogos violentos (também com uma criança de cinco anos, no caso o sobrinho). Agride outras crianças de cinco anos que maltratam o sobrinho (esta parte é menos má, no meu entender).

Como é que uma criatura destas dá a volta e acaba a história como o gajo porreiro?

Simples: uma praga de zombies. O melhor do rapaz vem ao de cima. Claro que não é do nada. Não é só uma data de zombies tentarem comê-lo a ele e a uma turma do infantário. Convém estar lá uma moça extraordinária, que dá exemplos incríveis.

E aqui entra a minha bajulação à Lupita. A mulher faz tudo. Ganha Óscares, faz filmes de terror e, aqui, decepa zombies com uma pá, enquanto corre pelos campos esverdeados em botas de salto alto. Tudo porque é seu dever proteger as criancinhas a seu cargo, pois é a sua professora. Uau!

Little Monsters é divertido e bem trabalhado. A profundidade da personagem do Josh Gad, por exemplo, foi surpreendente e até nem muito necessária, mas é um detalhe muito bem vindo, de qualquer forma.

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