sábado, fevereiro 18, 2012

Extremely Loud and Incredibly Close

IMDb | Sítio Oficial

Na companhia dos meus gremlins vi Extremely Loud and Incredibly Close. Um filme que incomodou-me sobremaneira, como acho que todos os filmes que tenham a ver com o 11 de Setembro irão incomodar. Não porque fique horrorizado com a memória daquele dia, mas mais porque parecer-me-á sempre que alguém está a ganhar com a exploração do acontecimento. E tudo vai sempre parecer mais dramático do que é. Em boa verdade, o pai de família podia ter morrido de qualquer outra forma. Perder-se-iam alguns pormenores desta história, mas não acho que o enredo necessitasse de ser diferente. Continuaria a ser sobre um rapazito que perdeu o pai e vai numa «aventura» todos os sábados, à procura de algo que o traga de volta, ou pelo menos uma parte dele. Ter o 11 de Setembro ao barulho serve apenas para tornar mais dramático algo que não precisa de mais drama. O início do filme até tem um toque de fantasia. A procura da fechadura onde entrará a chave que o miúdo descobre por acidente. (E não, isto não é uma analogia à entrada na puberdade. É mesmo só uma chave que o miúdo encontra.) E eu estava a gostar da fantasia, conseguindo ignorar toda a questão do 11 de Setembro. Só que o miúdo é mesmo muito irritante. Não só o personagem. O actor. A criança... lamento, mas quis estrangulá-la o tempo todo. E isso foi... chato.

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