domingo, dezembro 12, 2010

Splice

IMDb | Sítio Oficial

Um casal quer ter uma criança. Ele diz que ainda é cedo, mas por muitas reticências que apresenta, quem manda é sempre o relógio biológico da mulher. A criança nasce. A mãe tem imediatamente uma ligação forte. O pai fica distante. Não sabe lidar com aquele novo ser. É uma menina. A criança cresce depressa. Cedo, a parte querida vai desaparecendo, e surge então a parte rebelde. Entra nos anos da adolescência. Quer explorar. Quer sair. Quer conhecer. Quer fazer. E odeia os pais que impedem todas as suas aventuras. A mãe deixa de conseguir comunicar com ela. O pai começa a tomar as rédeas das últimas etapas da educação. A miúda, confusa, sente-se atraída pelo pai, o principal espécime masculino que conhece. Já da mãe afasta-se cada vez mais, com a insubordinação típica duma adolescente, achando ser melhor que ela. Achando-se mais capaz e querendo tomar o seu lugar.

Esta será uma das histórias mais básicas de sempre. A nuance em Splice é que os «pais» são cientistas e a «criança» foi criada em laboratório, tendo uma cauda, olhos nos lados da cabeça e um crescimento físico de anos no espaço de dias ou semanas. Na minha opinião, Splice é baseado em factos verídicos. Foi assim que começaram a criar mulheres em laboratório. quando as empresas precisaram de novos artifícios para vender os seus produtos, criando a raça de «super-modelos» e «super-actrizes». I'm on to them.

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