quarta-feira, dezembro 08, 2010

The Special Relationship

IMDb | Sítio Oficial

Michael Sheen volta a interpretar Tony Blair, enquanto Dennis Quaid faz de Bill Clinton. Apesar de tudo, o papel de Sheen é mais preponderante. Vemos Blair chegar ao poder, usando as estratégias de Clinton. Vemos o namoro que começa, muito pela paixão mais que assumida por Clinton. Vemos o declínio do americano e a subida do britânico. O início da amizade, que desenvolveu num belo namoro. A paixão nos olhos de ambos, quando estavam juntos. Depois as brigas e o afastamento. A traição que Blair sentiu quando Clinton admitiu ter tido alguma coisa com Lewinsky. O rompimento e o perceber que a relação terminou. Que todas as relações têm o seu tempo e terminam, por muito especiais que sejam.

Este tipo de filmes só merecem metade do crédito pela criatividade. Os discursos, as partes mais marcantes, não são dos guionistas. Estes discursos já foram escritos. O resto é tudo com base em boatos e coisas que se foram sabendo. Não é como se as pessoas viessem à praça pública contestar. O giro é ter visto Clinton falar sobre legados, aconselhando Blair a escolher logo no início da sua administração qual queria ter. Clinton deixou um belo legado. A principal coisa que sempre se vai falar é das suas relações com moçoilas feias como tudo. E como isso entalou à grande a eleição de Al Gore, o que permitiu ter o palerma do Bush no poder.

Se o presidente dos EUA não consegue sacar miúdas giras, qual é a vantagem de ir para a política?

Sem comentários: