Não percebi o histerismo que foi criado à volta deste filme.
De The Devil Wears Prada a única coisa que sabia é que tinha a Meryl Streep, o Stanley Tucci e a Anne Hathaway. Mais nada.
Comecei a vê-lo e ainda pensei que desse para tirar uma daquelas históricas onde a personagem se recusa a ser reinventada por um universo que não compreende nem gosta particularmente, ou mesmo ainda uma possível história que mostrasse um qualquer lado positivo do mundo da moda ou do mundo das revistas acerca do mundo da moda. São histórias básicas e reles, bem sei, mas era para isso que achava que aqueles primeiros 30 minutos estavam a apontar.
Nem isso.
A personagem da Hathaway é irritante e unidimensional, a do Tucci não traz nada de novo e a da Streep é desprovida do flair a que a actriz nos tem vindo a habituar. Aliás, a impressão com que fiquei é que podia ser a irmã da Glenn Close, no 101 Dálmatas. Uma Meryl Streep de Vil.
As únicas coisas que ficam deste filme é que o respeito que começava a ganhar pela Meryl Streep perdeu-se um pouco, devido à sua escolha em estar envolvida neste projecto e que se o Bruce Willis é o rei dos underdog movies então a Anne Hathaway é a rainha dos filmes de patinhos feios.
2 comentários:
Rainha?! ela claramente não mereçe esse título. Seria mais regente. De certeza que há-de aparecer alguém para tomar o legítimamente o trono.
Talvez "rainha" tenha sido um exagero, independentemente disto não ter sido feito com a intenção de ser um elogio.
Admito que "princesa" teria sido mais inteligente.
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