sábado, abril 21, 2012

Jesus Henry Christ

IMDb | Sítio Oficial

Jesus H. Christ é uma expressão que não se pode usar neste filme. Sempre que alguém a emprega, algo errado sucede. Na sua maioria, morrem pessoas. Isto é para não pensarem que «algo errado» era qualquer coisa simples como deixar cair a sandes ou perder o passe. No meio deste caos kármico nasce Henry, um miúdo sobredotado ao ponto de falar fluentemente com apenas meses de idade. Henry lembra-se de tudo desde o dia em que nasceu. Convenhamos que não é uma vantagem assim tão grande. Há muito coisa que não é suposto termos presente. Para além dum mega cérebro, o miúdo não tem pai. Pelo menos não presente. A mãe concebeu-o por inseminação. Com dez anos fica curioso e o avô lá lhe revela o que descobriu. Henry conhece assim uma segunda metade de família, com um possível pai carregado com vários problemas pessoais, um dos quais a filha, a quem revelou ao mundo ser lésbica, através dum livro que publicou, algures nos seus também 10-12 anos. A filha tinha essa idade, não o pai, entenda-se.

Jesus Henry Christ é pitoresco e bastante agradável de se ver. Com aquele toque um pouco fora, sem ser completamente despropositado.

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