Já estava a dever este a dois cavalheiros há já algum tempo.
Primeiro tardava em ser possível arranjá-lo. Depois vieram alguns comentários menos favoráveis. Ainda para mais falávamos de duas horas e tal. A ser um flop, seria um longo flop. A tensão aumentava. Era preciso um dia/noite relativamente calmo. Ter tempo para pausar e distrair. Hoje pareceu-me a altura ideal para tentar.
Ao princípio parecia uma espécia de resumo de vida pré-morte. Aquela coisa de «life flashed before my eyes». Uma compilação de momentos marcantes, mais positivos que negativos. O miúdo não viveu assim tanto tempo, por isso é natural que sejam todos mais ou menos no mesmo período. O que fez-me pensar quanto tempo duraria o Tree of Life da minha vida. Daria para uma curta? Ou seria um anúncio de segundos? Em todo o caso, a partir de certa altura começaram a ser demasiados momentos maus e muito menos momentos bons. Ou a vida do miúdo tinha sido horrível, ou o propósito do filme seria outro.
Não sou fã de Malick. Longe disso. O que posso dizer de Tree of Life é que será uma bela experiência visual. Ainda para mais se vista no cinema. Eu não teria paciência para ver no cinema, confesso. Quando lá vou, não é à procura de experiências visuais.
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