segunda-feira, julho 01, 2019

ARQ


Isto faz muito sentido para mim. Não a história temporal de loops e afins. Ora aí está uma salgalhada que nunca faz sentido, por muito que esteja bem cosida. Faz sentido sim o tipo de projecto.

Uma coisa de baixa produção. Apenas um cenário, com um par de cenas de exterior e o um fundo claramente de computador (que incluiu um avião despenhado e zona residencial). Um elenco curto.

Sim, OK, acabei de descrever um «filme de TV», mas se a Netflix quer ter um catálogo vasto, dentro de vários géneros, esta é a forma de riscar da lista «filmes de ficção científica». Porque para fazer um filme filme do género são precisos muitos recursos. O que fica caro para um filme para um público reduzido. Daí que maior parte da ficção científica tenha sido feita para TV. Presumo eu... na minha ínfima sabedoria... de não ter pesquisado nada para afirmar tal coisa.

O certo é que o género sempre se deu bem em TV. Porque os nerds preferem ver coisas no conforto do lar (sim, foi também por isso que a pirataria evoluiu tão rapidamente). E por «lar» entenda-se a cave em casa da avó.

Logo, bora lá Netflix fazer mais coisinhas destas, que aqui o nerd quer ver coisas no conforto do sofá, em roupa por lavar há semanas, cheia de buracos e nódoas de comida que não estarei a comer no momento.

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