Steve Buscemi está a morrer. Liga ao melhor amigo dos tempos da marinha, o dito Harry. Já não o vê desde esses tempos, desde há trinta anos. Buscemi tem um ou dois dias de vida e precisa de falar com Harry. Precisa de meter em pratos limpos aquilo que fizeram há trinta anos. Buscemi está convencido que está condenado ao inferno, pelo que fizeram. No seu leito da morte, o melhor amigo que Harry preferia tivesse ficado no passado pede-lhe que procure a vítima dos seus actos e peça perdão. Por ele. Por todos. Relutantemente, Harry aceita a missão e segue para Sul, ao longo da costa Este, parando para visitar outros ex-colegas da marinha, e aproveitando para confirmar alguns detalhes do que aconteceu na fatídica noite.
Não está mau. Durante a viagem, vamos descobrindo o que aconteceu, qual foi o terrível erro que cometeram e que todos se arrependem. Há um twist. Posso dizer que há um twist. Não o esperava, embora não possa dizer que fosse assim tão difícil de descobrir. E gostei. Gostei da volta na história e do consequente desenrolar.
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