quarta-feira, julho 24, 2024

Babes


Deu a cena inicial com as duas protagonistas. Vi o genérico inicial e reconheci o nome da realizadora. Pensei «elas queriam chamar o filme Bitches, certo?» Tenho convicção absoluta que o nome do filme foi Bitches até bem perto do final, até que alguém convenceu-as do contrário.

As protagonistas têm uma cena em que fazem entoações e trocadilhos com a palavra bitch, que dura um par de minutos. É óóóóbvio que queriam chamar ao filme Bitches. Mas Babes não é mau nome.

O filme acaba como começa. E tem momentos engraçados pelo meio. Há pouco mais a frisar. Teve piada de se ver.

terça-feira, julho 23, 2024

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part Three


Cá está a terceira e última parte. E o que posso dizer é que aconteceram cenas. Várias. Algumas interligadas. Mas não muito! Algumas a fazer sentido. Outras...

Senti o mesmo ao ver esta trilogia, que senti ao ler muitas das recentes histórias principais dos mega eventos de BD. Senti sempre que estava a perder mais enredo do que o que estava a ler. Tomemos o mega evento, que deu origem aos mega eventos, como exemplo: Secret Wars. Foi um conjunto de livros que contou uma mega história, com todos os mais populares personagens de então (ou os mais comerciais enquanto brinquedos, mas isso é outra conversa), todos nos mesmos livros. No final da história e com muitos a terem evoluído, as narrativas individuais continuaram nos respectivos títulos. Hoje em dia é bastante diferente. Temos um conjunto de livros com a história principal e uma data de outras pequenas histórias, interligadas à principal, a passarem-se noutros livros. O que faz com que a história principal seja completamente partida, nada linear.

Usando outro exemplo: a batalha no final de Endgame. Tudo acontecia ao mesmo tempo, mas íamos vendo como cada herói estava, em momentos específicos. Agora imaginemos que tínhamos a parte principal da batalha a decorrer, mas o momento em que o Spider-Man tem a Gauntlet passava-se num filme do Spider-Man. Saltávamos dum momento para o outro, sem perceber o que tinha acontecido. Ou porquê!

Esta versão de Crisis on Infinite Earths foi isso. Foi sentir que havia uma data de coisas a acontecer fora do filme. Algumas bem mais interessantes do que as que aconteciam no filme. E, honestamente, não percebo porque teve de ser assim. A BD disto é muito boa. É antiga, datada, sim. Mas não precisava deste atropelo de adaptação. Não honrou em nada a clássica história.

segunda-feira, julho 22, 2024

Drop Dead Fred


Como a própria personagem da Phoebe Cates tinha esquecido o seu amigo imaginário de infância, também eu tinha esquecido este filme. Até que ouvi falar do mais épico episódio de How Did This Get Made, e até que o ouvi (não foi fácil).

No episódio o painel esteve dividido. Uns achavam que Fred, e a própria Phoebe, eram personagens execráveis. Outros diziam que foi Fred a salvá-la. Eu ia lembrando-me de detalhes. Porque vi o filme um par de vezes, em miúdo. E de bem mais lembrei-me, ao ver o trailer. O certo é que o episódio foi tão divertido que houve vontade de rever o filme. Mesmo que uma das coisas que me tenha lembrado era de que não tinha gostado assim tanto. Fiquei com a impressão, mas não a certeza, de que Fred era um idiota.

Confirma-se essa parte, quase na totalidade. Ele redime-se no final, convém dizer. E tenho ainda de admitir que há demasiados momentos que marcaram-me. Não é algo bom. Para um "filme de «miúdos», houve aqui cenas que fizeram-me crescer um pouco, demasiado cedo. Não fiquei traumatizado, mas...

De qualquer modo, a parte de humor, que supostamente o filme pretende ter, não é assim tão engraçada. E não, não é para miúdos. É para adultos encalhados e infelizes, que tentam ser crescidos à força, quando não há necessidade nenhuma disso. Para eles será um filme perfeito.

domingo, julho 21, 2024

Migration


Esperava um pouco mais. Não sei porquê. O elenco é simpático. Talvez por isso. E é um filme muito fofinho, atenção. Mas é o Ice Age dos pássaros. Mais ou menos. Não há um risco de extinção, mas é o pai relutante que vai com a família em peregrinação, contra tudo e todos.

Foi ainda um belo cartão de visita para a Jamaica que também não é aquilo que se espera. É fixe. Gostei muito de lá ter estado. Mas não é assim a cena tão idílica que pintam.

Posto isto, ia lá amanhã. E amanhã via outro filme tipo Migration também. Na boa.

segunda-feira, julho 15, 2024

Argylle


Percebo que quisessem continuar uma equipa que ganhou no passado. O Kingsman foi um sucesso inesperado. Porque não voltar a juntar material original, realizador e até Samuel L. Jackson? Porque fazer a mesma coisa e esperar o mesmo resultado é demasiado ego!

Gosto das histórias desta gente, é verdade. Quase todas. Não todas. Em Argylle temos o enredo do Romancing the Stone (escritora totó que conhece o personagem dos seus livros na vida real), misturado com um filme qualquer que não me recordo. Mas eu já vi este gancho em que um livro, ou obra de ficção, é tão real que os maus da fita querem algo do autor. Depois os autores lá meteram o seu cunho pessoal, mas aqui não conseguiram fazer a diferença. (Falta-lhes o Millar?) Como tal, percebo porque o filme não foi tão bem recebido como seria de esperar.

Haverá sequela?

domingo, julho 07, 2024

Hit Man


A minha senhora estava convencida que isto era uma comédia romântica. Só porque tem o gajo que entrou na popular comédia romântica do ano passado. Eu sempre achei que o filme tinha algo de peculiar, que não era bem aquilo que ela pensava. Mas não tinha factos para o comprovar. É parvoíce. Não pesquisei nada. Bastava-me ter descoberto o realizador. Com Linklater no leme tem de ser mais do que uma coisa simples.

E foi. Eu fiquei alegremente surpreendido, na sua maioria. Ela algo desiludida, mas não assim tanto. Verdade seja dita, já vi coisas melhores do rapaz.

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part Two


É bem provável que sejam mais que três partes. Digo isto porque adiantaram muito pouco nesta segunda. Deram foco a apenas dois personagens, em maior parte do filme. E, para além de algumas justificações (não muitas, mas algumas), deram pouquíssimo desenrolar à narrativa.

Por este andar acabamos isto lá para 2043.

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part One


Caraças. Pensava que eram só duas partes. Afinal são três. É menos mal, que a terceira sai daqui a pouco tempo. Quer dizer, assumindo que são mesmo só três. E se forem mais? Achei que tinha tempo para despachar a coisa hoje. Estava errado.

Mesmo para mim, que conheço esta história de gingeira, Crisis é uma confusão dos diabos. Já fizeram várias versões. Seria de esperar que fosse mais linear, a partir de certa altura. Mesmo assim é um caos. É preciso saber muito do universo, só que este está constantemente a mudar. Como é suposto um gajo...

Bem, estas histórias não são para fazer sentido. São para entreter. Logo, deixa só preparar algo para comer e vamos lá à segunda parte.

sábado, julho 06, 2024

Civil War


Gosto muito da ideia de Ron Swanson tornar-se presidente dos EUA. Até porque não faria sentido algum. Seria o mais bizarro universo paralelo. Foi o que mais levou-me a querer ver este filme. Agora que o vi...

O nome é enganador. A verdade é essa. Há muito pouco da efectiva guerra civil. Uma coisa enorme que, a acontecer, seria mega história mundial. O que há bastante é o lado dos jornalistas e como são gente maluca, que não devia estar ali. Ou seja, o filme deveria chamar-se Jornalismo de Guerra, não Guerra Civil.

Porque é giro esta coisa de não darem demasiado de algo interessante. Torna-o ainda mais, e sempre evita-se dar espaço para que buracos de história possam estragar a coisa. Mas irritou-me. Não era isto que queria ver. O filme é fixe e tal, mas o que queria ver era o Ron Swanson como PUSA. Mal aparece. Uma cena no início e outra no final. Para além de «como é que tudo isto aconteceu?». Também gostaria de ter visto essa parte.

Sinto-me enganado.

quinta-feira, julho 04, 2024

Atlas


Misturaram ficção científica, com a missão de «capturar» o Bin Laden. Não podia ter sido uma história mais «estado unidense». E quem melhor para contar uma história destas? Uma latino americana.

Houve um tempo, quando era muito imberbe, logo após vê-la numa cena mui marcante numa banheira, a flirtar (mais ou menos) com o tipo com mais pinta de então (quiçá de sempre), achei mesmo que era uma grande actriz. Isto das hormonas dão cabo de qualquer cérebro adolescente.

Hoje em dia não penso em nada muito melhor. Acredito que caminhamos para um mundo em que não teremos de trabalhar. Que robôs, andróides, ou algo semelhante, tudo farão por nós. Só teremos de usufruir da boa vida. Não vou estar vivo para desfrutar desse mundo. Talvez seja uma bênção. Gostarão as inteligências artificiais de ser nossas escravas? Não quererão mais para elas? Poderá dar muito para o torto, mas também poderá ser o paraíso.

Qual dos pensamentos será mais parvo? Melhor ficar-me a pensar apenas na J-Lo, vá.

quarta-feira, julho 03, 2024

IF


Fofinho. Muito fofinho.

Se alguém vem para este filme à espera de tirinhos do Krasinski ou do Reynolds, estará pois muito enganado. Ambos comportam-se de forma bastante civilizada, para as crianças grandes que são.

IF está repleto de vozes conhecidas que, no fundo, é o chorrilho de gente conhecida e amiga de Krasinski. Tudo malta talentosa, ainda por cima. À chegada do último terço do filme senti a coisa apressada, como se tivesse acabado o orçamento. Mas acabaram a coisa muito bem, melhor do que esperaria.

Keith!