sábado, novembro 29, 2014

Supergirl


Tentando manter o registo e sucesso dos filmes versão masculina, Hollywood insistiu com o franchise, tentando dar-lhe outro ângulo. Se o terceiro Superhomem já era fraquinho, esta Super-Rapariga então é pior. Poderá até ser pior que o quarto Superhomem.

Em termos de moral, pode esperar-se zero do filme. Há dicas de outras raparigas que se for muito espera, ninguém gostará dela. Há um homem que se apaixona através de magia, e isso fica. Há todo a questão da saia... Bem, eram os anos 80. Melhor só encolher os ombros, com aquela confiança (errada) que hoje em dia é tudo muito diferente.

Depois há a história, que é má do princípio ao fim. A base não é terrível, e até nem está muito longe das histórias de BD. Só que... é fraco. A miúda faz porcaria na terra kriptoniana onde vive. Não vou entrar na explicação da existência duma cidade kriptoniana que sobreviveu à destruição do planeta. Não vale a pena. Fiquemo-nos pelo facto de que a miúda sai da tal cidade, vem à Terra e imediatamente fica com o fato de Super-Rapariga. Surge do nada. Como aliás todas as suas mudanças de equipamento ocorrem. O objectivo é recuperar um artefacto poderoso. Vá-se lá saber porquê, em vez de andar à procura do dito, decide inscrever-se numa escola, tendo um alter-ego em tudo semelhante à situação do primo. A má da fita é feiticeira o que, mais uma vez, nem é mal pensado para este universo. Uma das fraquezas do homem do S é a magia.

As motivações de todos os personagens é um chorrilho de disparates, regra geral tendo sempre por base querer dar uma queca. E tomar conta do mundo. Mas acima de tudo a parte da queca.

Estranho é até terem conseguido um elenco bastante razoável. Muito estranho, mesmo.

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