terça-feira, janeiro 07, 2014

About Time

IMDb | Sítio Oficial

Há alguns momentos em que odeio este minha decisão de ter um blogue sobre os filmes que vejo.

Porque dizer mal dum filme é fácil. Vai-se ao ridículo. Manda-se umas bocas. Critica-se este ou aquele actor (há sempre alguém que o odeia). Fala-se ao lado.

Infelizmente, para mim destruir é mais fácil que construir. Não é algo de que me orgulho. É o que é. O problema são momentos como este em que quero dizer bem dum filme e tenho medo de estragá-lo para alguém. Pior: não sei como fazê-lo.

Fique aqui registado que este filme não é para toda a gente. Se se procuram tiros, bocas bandeirosas, sexo, parvoíces, etc., o melhor é pararem de ler. Isto é do mais lamechas que se possa pensar - diz o autor deste post, enquanto funga e limpa um pouco os olhos ainda húmidos. E, pelo  meio, tem um pouco de fantasia. Sim, porque a Rachel McAdams tem um gosto muito particular em homens: gosta deles viajantes no tempo. Tem o azar de gostar de ver-se de franja, mas tem esta outra particularidade mais fixe.

O rapaz protagonista descobre aos 21 anos que os homens da família têm a capacidade de viajar no tempo. O seu pai tem o desconforto de dar-lhe a notícia. Não é perfeito. Viaja «apenas» para o passado e «apenas» no período desde que nasceu até... bem, até ao outro momento único na vida de todos. O pai usou o seu muito tempo livre para ler. O filho quer usá-lo para encontrar o amor.

Eu avisei que era lamechas.

Mais que isso... é bonito. E ternurento. E cheio de possibilidades. No entanto, no meio de todas elas Curtis escolhe apenas... as certas.

- Okay, stop. Um... If it's true, which it isn't.
- Although it is.
- Although it isn't, obviously. But if it was, which it's not.
- Which it is.
- Which it isn't. But if it was, how would I...
- The "How" is the easy bit, in fact.

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