E quando menos se espera, o Kevin Kostner surpreende-nos com um filme que até nem é nada mau. O mais estranho ainda é a revolução a nível de personagens. Passou dum gajo pintas de meia-idade, garanhão e charmoso, para um assassino, metódico e calculista. Dêem merito ao cavalheiro.
Kevin faz de assassino em série que volta a matar depois de 2 anos de... chamemos-lhe sabática!
Kevin é um homem de família. Homem de negócios muito bem sucedido. Uma pessoa muito inteligente e muito, mas muito doente.
Kevin sofre de múltipla personalidade. Ou melhor, não é bem, já que acho que esquizofrenia não funciona assim exactamente.
O cavalheiro sofre da doença Tyler Durden, com algumas nuances. Neste caso, William Hurt será o Brad Pitt, só que Kevin está perfeitamente ciente que este não existe, logo à partida. O seu amigo imaginário interage, ajuda-o a matar, aprecia-o também, até dá abracinhos de consolo e tudo. Tudo o que uma pessoa necessita num amigo imaginário.
Claro que o filme não é só isso. Acontecem umas coisas. Morrem pessoas. Esse tipo de cenário.
Está giro.
4 comentários:
Esquizofrenia não. Digamos que ele sofre de personalidade bipolar (e que bipolaridade).
Adorei o filme.
Recomendo vivamente.
E não é só pelo Kevin Kostner, juro. É também pela Demi Moore ;)
Não lhe chamaria bipolaridade.
Bipolaridade implica dois lados opostos. Aqui, os dois querem matar.
:s
Não ha pessoas bipolares com personalidades completamente diferentes, estanques.
Ninguém que quer matar, reza permanentemente para não o fazer.
Ele bem tentava não matar, de tão simpático que era o nosso amigo Kevin :p, o problema é que falhava miseravelmente no seu objectivo.
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