domingo, janeiro 13, 2019

The Mummy


Estava curioso em ver como é que o estúdio começava esta coisa dos franchises dos monstros.

Para quem não sabe, todo o estúdio que queira sobreviver, precisa de ter pelo menos um franchise no seu catálogo. Maior parte dos estúdios anda a safar-se com os direitos que têm das bandas desenhadas, ou então andam a tentar descobrir quais os direitos mais rentáveis de livros, para passar para a «grande tela».

A Universal, estúdio desta «encarnação» da Mummy, não tem direitos de nada destas coisas da moda. A ideia deles é pegar em monstros, histórias livres de direitos de autor, e fazer todo um universo, para que possam começar a fazer múmias e dráculas modernos, todos à bulha.

Não correu bem.

Eu sei. É um choque para todos. Entendo. O filme não teve a recepção desejada, apesar de terem ido buscar alguns pesos pesados, como Cruise e o Crowe à cabeça. Faltou-lhes história. Não que veja grande forma de dar a volta a histórias contadas demasiadas vezes, sou-vos sincero, mas isto de apelativo teve pouco.

A ideia é que os monstros andem por aí, sempre tenham existido, apesar de não serem de conhecimento geral da população (à la Harry Potter). Existe uma entidade secreta governamental mundial, que trata destas ameaças (à la Hellboy). Líder desta entidade é Crowe, que vem-se a saber (quelle surprise) é o Dr. Jekyll/Mr. Hyde (à la... nada, isto é só estúpido).

Enquanto espectadores, temos primeiro conhecimento desta nova/velha Múmia. A ideia era aparecerem depois mais uns quantos monstros noutros filmes. Lobisomens, vampiros, etc. Embora se tenha pago a nível mundial, não teve grande sucesso em casa. Resta saber se continua a ser factor de decisão ou não.

Ao menos deu para ver o Cruise a correr aqui também, embora num papel mais «jocoso» (não é nada, é o mesmo Cruise de sempre).

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