terça-feira, março 10, 2015

God's Pocket


Três momento muito bons marcam o filme, tanto para o bem como para o «mal».

- Não é o primeiro filme em que a cena inicial é Hoffman na cama com uma mulher atraente. Este não será tão gráfico como foi com Marisa Tomei, mas Hendricks acaba por ser «maior» que ela. Por muito respeito que tenha a Hoffman, esta cena mesmo assim custou-me.

- A meio há uma cena de antologia que, por pouco, não faz o filme. Hoffman corre atrás duma carrinha de refrigeração. É dele. Procura vendê-la, pois precisa do dinheiro. Mas não pode deixá-la em quaisquer mãos. Isto porque para além de carne, tem também o cadáver do seu enteado. Hoffman quer agradar a mulher, providenciando o melhor funeral possível ao miúdo, mas falha a todos os níveis. Enquanto ele quase se mata atrás do corpo dum miúdo que apenas a mãe apreciava, Hendricks (a mãe e esposa referida) mete-lhe os palitos com alguém que possa trazer justiça à morte do rapaz. É de sonho a dimensão e dualidade das cenas em conjunto.

- O plano aberto, numa das cenas finais. Nesta vemos mais uma cena de impotência do infeliz Hoffman, em que não consegue salvar o homem que lhe meteu os ditos palitos, duma tareia épica dum conjunto de jovens frustrados. A cena é grande, não de duração, mas da mensagem que passa.

Posto isto, falei-vos do melhor do filme.

Sem comentários: