terça-feira, junho 26, 2012

TiMER

IMDb | Sítio Oficial

Não achava piada à Emma Caulfield. Foram necessários alguns episódios da caçadora de vampiros para convencer-me do contrário. Isso e a companheira de visionamento achava-lhe piada. Fui por arrasto. De tempos a tempos a frase cantada «It could be bunnies.» surge-me na cabeça. A personagem de Caulfield era um demónio/ex-demónio com pavor a coelhinhos. A piada repetia na série, de tempos a tempos. E em mais que uma ocasião fez-me rir à gargalhada. Ou não fosse Whedon também meu mestre. Em todo o caso, foi gostar de Caulfield e ver este filme numa lista de filmes de ficção científica/romance, acho. Porque é difícil justificar o rótulo de ficção científica aqui. Ok, nesta realidade há um aparelhómetro que as pessoas têm ao pulso que lhes indica quando vão conhecer a sua alma gémea, mas apenas se a dita pessoa também tiver um aparelhómetro. Mas é só isso. Sou capaz de concordar mais com a classificação do IMDb de fantasia, porque este tipo de tecnologia é demasiado rebuscado para ser científico. Em todo o caso, a história passa pelas frustrações de Caulfield, já que o seu contador está a zeros e não lhe indica quando vai conhecer o seu príncipe encantado. Já o irmão mais novo, por exemplo, descobriu que ia conhecer a mulher da sua vida cinco dias depois de colocar o aparelhómetro. No outro lado do prisma temos a meia-irmã, que tem uma data de daqui a 5000 e tal dias. Caulfield stressa com toda a situação e com razão. Algo que era suposto simplificar-lhe a vida só a complica, porque tornou-a obcecada. E TiMER é giro... porque não é preciso mais do que já disse, não?

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