sexta-feira, maio 31, 2024

About Time


Acabo um mês com poucos, mas com os tais prometidos «grandes» filmes. E acabo com o maior deles todos.

About Time não é para toda a gente. Longe disso. Disse-o logo na primeira vez que o vi. Eu gosto muito do filme. Continuo a gostar. Veja-o uma, ou mil vezes. O personagem de Bill Nighy usou a habilidade de viajar no tempo para ler. Para ter tempo para ler todos os livros. Para ter tempo para ler os melhores várias vezes. Eu voltaria atrás, vezes e vezes sem conta, para ver este filme. Organizaria todos os detalhes do dia para que fosse um visionamento perfeito. Vezes e vezes sem conta.

E viveria várias vezes o dia em que o Benfas foi tetra. Também há isso.

terça-feira, maio 28, 2024

Ghostbusters: Frozen Empire


Quando vai terminar esta coisa de fazerem sequelas que são remakes dos originais? É que estiveram a enrolar durante uma hora e um quarto, só para nos darem trinta minutos acelerados do enredo do Ghostbusters 2.

Antes de ver Frozen Empire estava surpreso que o filme não tivesse tido mais sucesso no cinema. Agora que o vejo, percebo. Pessoal, dá para ter umas ideias originais? É todo um universo. Dá para ir um pouco mais além do que Nova Iorque, não? Parem de nos tentar dar aquilo que acham que queremos. Dêem-nos coisas que sejam fixes, coisas divertidas de fazer e de ver. Sei que é difícil, mas embora lá fazer um esforço, vale?

domingo, maio 26, 2024

The Golden Child


Eu disse que este mês era só filmes grandes. E não há nada maior do que um filme no auge da carreira de Eddie Murphy, quando tudo o que fazia era um sucesso. Incluindo este clássico dos anos 80, que conta com metade do elenco de Big Trouble in Little China. E a parte espectacular nem é essa. Tanto Golden Child como LTiLC saíram em 1986. Que ano incrível para o cinema.

Vi muitas vezes Golden Child, em miúdo. Murphy era dos meus actores preferidos. Ninguém tinha mais pinta. Não havia muitas cenas que não me lembrasse no filme. E, mais uma vez, é um clássico dos 80. Não há cá character development, ou necessidade de explicar motivações, ou o que seja. É sempre a andar, a aviar fruta, que isto não convém ter mais de 90 minutos.

Saudades de tempos mais simples.

sábado, maio 25, 2024

The Ministry of Ungentlemanly Warfare


A expressão «baseado em factos verídicos» é bastante simples e clara. É só baseado em algo. Não é, de todo, o que aconteceu. A narrativa é trabalhada para bater em algumas teclas base e funcionar noutro «formato» que não a realidade. Neste caso, na sétima arte.

Em nem consigo conceber que seja baseado em alguma coisa minimamente próxima de algo que tenha acontecido. Via o filme e tudo pareceu-me impossível. Chegou ao ponto de começar a não acreditar que barcos andam na água. Mesmo tendo estado em alguns há pouco mais duma semana. Sim, chegou a esse ponto. Porque tudo o que acontece neste filme é para lá de estapafúrdio.

Também é particularmente divertido e grande entretenimento. Gostei muito.

sexta-feira, maio 24, 2024

Asteroid City


Vão ser muito poucos filmes este mês. Vou tentar que ao menos sejam filmes «grandes».

Sabes que a vida mudou abruptamente quando demoras demasiado tempo a ver um Wes Anderson. Raios, há curtas dele na Netflix que ainda não vi! Não que seja o meu realizador favorito ou que adore todos os seus filmes. Já o disse antes. Há uns que, para mim, são brilhantes. Há outros que são só tiros ao lado.

Curiosamente, Asteroid City é as duas coisas. Adorei a cookyness habitual, do princípio e meio, muito bem explorado. No fim soltaram demasiado a franga, no meu modesto entender.

São sempre uma experiência. É o que os tornam especial. E são cada vez mais uma «colecção de cromos» e um exercício notável de gestão de agendas. O realizador cresce cada vez mais com o tempo e não tem como não ficar para a História. E é também por isso que os vejo. Assim que posso. Quando posso.

terça-feira, maio 21, 2024

Road House


Shit happens. Only here it happens on a beautiful day.

Um bar num sítio paradisíaco em Florida Keys. Uns meliantes tentam (e falham) assustar a dona, para que o patrão possa construir um empreendimento de férias. A dona já contratou não sei quantos bouncers. Ninguém aguentou muito tempo. Até Jake Gyllenhaal aparecer no pedaço. Jake é um ex-lutador de MMA, caído em desgraça. Logo, não tem muito mais que fazer.

O filme tem o seu q de parvo. A começar e a acabar na escolha de McGregor para o papel, para além das suas próprias escolhas pessoais para a intrerpretação. Lá pelo meio do filme até tentam embrulhar bem a coisa e dar-lhe algum sumo. Quase conseguem disfarçar que isto é um filme de porrada, sem muito para onde ir. Até que chegamos ao último terço do filme e foi um caos absoluto.

Ah não temos direcção para ir? Então vamos para todo o lado. À grande.