quinta-feira, setembro 23, 2021

Planes, Trains & Automobiles


Este ano investi algum tempo em rever clássicos de Martin. Tive sempre gosto em ver, mas ficou o medo que as coisas talvez não tivessem sido assim tão boas. Corri a lista de filmes do homem e juntei alguns nomes para mais tarde, havendo vontade, voltar a ver. Chegámos a esse ponto, muito porque não há assim tanto para ver, hoje em dia.

Planes, Trains & Automobiles é um dos clássicos, não só de Martin, como do gigante John Candy (não, não é uma referência ao peso, é mesmo por achar que é genial). Para mais, é um filme de John Hughes, outro que influenciou a minha infância. Mais um filme passado em Chicago e, supostamente, mais um do seu «universo» do realizador. E este filme não desilude. Continua a ser divertido, ternurento, interessante e até parvo, quando tem de ser. Em miúdo, lembro-me de achar que a personagem de Martin tinha sido palerma em juntar-se tanto ao de Candy. Achava eu que Candy simplesmente era um malapata. Hoje em dia acho que os dois davam bastante azar. Estavam bem um para o outro, no fundo.

Duas coisas que detecto agora, enquanto «adulto»:
1. Este filme foi tão grande que chega a ter um mui jovem Kevin Bacon, apenas com o papel (sem falas) de ter uma corrida com Martin nas ruas de Nova Iorque, para ver quem apanha um táxi primeiro, em plena hora de ponta.
2. Que estava Candy a fazer a apanhar um avião para Chicago? Se não tinha esposa nem casa, que ia ele fazer para uma cidade fria com'ó raio, em pleno Novembro?

Isto de ser crescido tira sermpre alguma piada a tudo.

Sem comentários: