Para os norte-americanos o melhor escritor é o recluso, o que escreve um livro de sucesso e depois desaparece. É o caso do personagem de Michael Caine, que 50 anos depois de publicar o seu primeiro, único e muito bem sucedido romance, larga na secretária de Aubrey Plaza um manuscrito para um segundo romance. Algo bastante conveniente, pois Plaza está prestes a ter de vender a editora que o pai construiu. Ela tem bastante dificuldade em «calçar os sapatos» do progenitor, mas com este possível novo sucesso talvez dê para safar-se.
Claro que os dois passam por uma «viagem» dentro da viagem que fazem de tournée do novo livro. Partilham experiências e estreitam laços, apesar de Caine ser um velhaco do piorio (ela não é muito melhor pessoa que ele, atenção). Até que os problemas de Caine vêm ao de cima e o banco exige o pagamento imediato de 500 mil dólares, ou ficam-lhe com a casa. Plaza diz ao tipo que o autor não tem esse tipo de dinheiro. E é neste momento que se dá a interacção mais surreal de todo o filme, quando o tipo pergunta a Plaza se, enquanto editora, não pode fazer um adiantamento sobre direitos futuros.
500k de direitos, assim de repente? Pois claro que sim! Não se está mesmo a ver?
Sem comentários:
Enviar um comentário