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Piadinha à parte, andava doido para ver este filme. Também pelo teor da história. Muito porque adoro o Anton Yelchin. Só que, como qualquer relação, tudo mudou de um momento para o outro. O rapaz impressionou-me no Star Trek onde, à semelhança do resto do elenco, sobressaiu mesmo com o peso de anos de continuidade e de construção do seu personagem por outro actor. Anton acabou por dar ainda mais nas vistas dada a sua idade, sendo provavelmente o mais novo, ou dos mais novos dentro do elenco. A partir daí fui acompanhando a carreira, tando do que fez a seguir, como coisas antes. E a admiração cresceu. O rapaz tem muito talento, para além de um ar simpático que ajuda-me a não odiá-lo pelo seu sucesso, como acontece com alguns outros. Era fã. Era. Tudo mudou quando o vi neste filme enrolado com a Jennifer Lawrence, outra moça que ando a seguir a carreira, também porque faz bons filmes. Nesse instante a inveja suplantou a admiração. Pior ainda, o personagem de Anton rejeita não uma, mas duas vezes Jennifer, para estar com outra miúda. Não que tenha alguma coisa contra a moça apaixonada de Anton, mas...
Certo dia, Anton encontra uma carta no limpa-párabrisas do carro. Não era publicidade ao último restaurante nepalês a abrir no bairro. Era uma carta de Felicity Jones a declarar... bem, não o seu amor. Isso não é coisa que os miúdos façam hoje em dia. Também não era uma carta de «Gostas de mim: SIM | não». Felicity declarava o seu interesse, o interesse num colega de faculdade. Intrigado, Anton responde e o casal tem o seu primeiro encontro oficial. A relação floresce, cresce, amadurece... e outras coisas acabadas em ece. Até que o visto expira e ela tem que voltar para a terra natal: merry old England. Devido a não terem sido pacientes (inerente à idade e aos cérebros enibriados de endorfinas, provocadas por horas de cama) a moça vê-se num imbróglio legal que a impede de regressar para os braços do rapaz. Like Crazy relata estes anos, este período em que se conheceram nos primeiros meses, e todos os restantes anos que lutaram para voltar a estar juntos. Não quero com isto dizer que é uma coisa estupidamente dramática. Não há discursos nem cenas intensas de tribunal. Os miúdos até são bastante racionais e pragmáticos e, tirando a atitude que os deixou em apuros, a partir daí portam-se bem e são pacientes. Reconhecem que é demasiado difícil a cena à distância e tentam continuar com as suas vidas, cada um para seu lado. E aqui percebemos que a relação não é só uma paixoneta interpelada pelo Atlântico. Porque eles tentam acabar, reconhecendo a dificuldade. Só que há sempre algo que os volte a empurrar um para o outro: o gostarem um do outro, de sentirem a falta um do outro, de like, miss and love each other like crazy (lamento, mas isto só faz sentido em inglês).
É uma bonita história de amor. Daquelas que conheço bem quem ia adorar.
Piadinha à parte, andava doido para ver este filme. Também pelo teor da história. Muito porque adoro o Anton Yelchin. Só que, como qualquer relação, tudo mudou de um momento para o outro. O rapaz impressionou-me no Star Trek onde, à semelhança do resto do elenco, sobressaiu mesmo com o peso de anos de continuidade e de construção do seu personagem por outro actor. Anton acabou por dar ainda mais nas vistas dada a sua idade, sendo provavelmente o mais novo, ou dos mais novos dentro do elenco. A partir daí fui acompanhando a carreira, tando do que fez a seguir, como coisas antes. E a admiração cresceu. O rapaz tem muito talento, para além de um ar simpático que ajuda-me a não odiá-lo pelo seu sucesso, como acontece com alguns outros. Era fã. Era. Tudo mudou quando o vi neste filme enrolado com a Jennifer Lawrence, outra moça que ando a seguir a carreira, também porque faz bons filmes. Nesse instante a inveja suplantou a admiração. Pior ainda, o personagem de Anton rejeita não uma, mas duas vezes Jennifer, para estar com outra miúda. Não que tenha alguma coisa contra a moça apaixonada de Anton, mas...
Certo dia, Anton encontra uma carta no limpa-párabrisas do carro. Não era publicidade ao último restaurante nepalês a abrir no bairro. Era uma carta de Felicity Jones a declarar... bem, não o seu amor. Isso não é coisa que os miúdos façam hoje em dia. Também não era uma carta de «Gostas de mim: SIM | não». Felicity declarava o seu interesse, o interesse num colega de faculdade. Intrigado, Anton responde e o casal tem o seu primeiro encontro oficial. A relação floresce, cresce, amadurece... e outras coisas acabadas em ece. Até que o visto expira e ela tem que voltar para a terra natal: merry old England. Devido a não terem sido pacientes (inerente à idade e aos cérebros enibriados de endorfinas, provocadas por horas de cama) a moça vê-se num imbróglio legal que a impede de regressar para os braços do rapaz. Like Crazy relata estes anos, este período em que se conheceram nos primeiros meses, e todos os restantes anos que lutaram para voltar a estar juntos. Não quero com isto dizer que é uma coisa estupidamente dramática. Não há discursos nem cenas intensas de tribunal. Os miúdos até são bastante racionais e pragmáticos e, tirando a atitude que os deixou em apuros, a partir daí portam-se bem e são pacientes. Reconhecem que é demasiado difícil a cena à distância e tentam continuar com as suas vidas, cada um para seu lado. E aqui percebemos que a relação não é só uma paixoneta interpelada pelo Atlântico. Porque eles tentam acabar, reconhecendo a dificuldade. Só que há sempre algo que os volte a empurrar um para o outro: o gostarem um do outro, de sentirem a falta um do outro, de like, miss and love each other like crazy (lamento, mas isto só faz sentido em inglês).
É uma bonita história de amor. Daquelas que conheço bem quem ia adorar.
Trágica, entenda-se. Como todas serão.
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