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Não há maneira do Clint fazer um filme que não me dê sono. J. Edgar é um entediante romance. Sim, um romance. Apesar de ter toda a política e história de um dos homens mais influentes duma das alturas mais estúpidas da história americana, o filme é, acima de tudo, sobre o romance quiçá não concretizado entre J. Edgar Hoover e o seu namoradinho... que talvez não fosse. Ou melhor, era, sem dúvida, mas não se sabe aqui se chegaram a vias de facto ou não. Espero que sim. Eu gosto e acredito no amor, e fico sempre contente quando alguém o encontra. Claro que, retraído como Hoover era, dificilmente terá conseguido ser feliz, numa altura em que ser homossexual não era nada bem aceite. Ainda para mais para alguém à frente duma instituição governamental. O que faz-me pensar: seria Hoover tão filho-da-p#t@ (também literalmente) hoje em dia, numa sociedade um pouco mais tolerante? Ok, talvez não em Portugal. Aliás, até temos alguns exemplos de frustraditos dentro do armário, no governo. Num país liberal como... Sinceramente não consigo pensar num país que tenha um homossexual numa posição de poder. Espero que exista. Quero acreditar que sim, mas... Muito bem, reformulando a pergunta, teria sido Hoover tão filho-da-p#t@ no futuro, podendo ser assumidamente homossexual e casadito com o amor da sua vida? E, mais complicado ainda, seria fiel ao amor da sua vida numa altura em que a homossexualidade é mais aceite e comum? Porque bem vistas as coisas, esta cena do amor intenso entre dois homens, ou duas mulheres, nestas décadas mais retraídas, não seriam apenas alimentadas pela proibição da relação?
Pois. Se calhar afinal não acredito assim tanto no amor.
Não há maneira do Clint fazer um filme que não me dê sono. J. Edgar é um entediante romance. Sim, um romance. Apesar de ter toda a política e história de um dos homens mais influentes duma das alturas mais estúpidas da história americana, o filme é, acima de tudo, sobre o romance quiçá não concretizado entre J. Edgar Hoover e o seu namoradinho... que talvez não fosse. Ou melhor, era, sem dúvida, mas não se sabe aqui se chegaram a vias de facto ou não. Espero que sim. Eu gosto e acredito no amor, e fico sempre contente quando alguém o encontra. Claro que, retraído como Hoover era, dificilmente terá conseguido ser feliz, numa altura em que ser homossexual não era nada bem aceite. Ainda para mais para alguém à frente duma instituição governamental. O que faz-me pensar: seria Hoover tão filho-da-p#t@ (também literalmente) hoje em dia, numa sociedade um pouco mais tolerante? Ok, talvez não em Portugal. Aliás, até temos alguns exemplos de frustraditos dentro do armário, no governo. Num país liberal como... Sinceramente não consigo pensar num país que tenha um homossexual numa posição de poder. Espero que exista. Quero acreditar que sim, mas... Muito bem, reformulando a pergunta, teria sido Hoover tão filho-da-p#t@ no futuro, podendo ser assumidamente homossexual e casadito com o amor da sua vida? E, mais complicado ainda, seria fiel ao amor da sua vida numa altura em que a homossexualidade é mais aceite e comum? Porque bem vistas as coisas, esta cena do amor intenso entre dois homens, ou duas mulheres, nestas décadas mais retraídas, não seriam apenas alimentadas pela proibição da relação?
Pois. Se calhar afinal não acredito assim tanto no amor.
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