Pois bem, são assim 43 filmes visto num só mês. É um novo recorde do blogue. O anterior, de 42 (aquele número que responde a cenas) existia há nove anos, desde 2010. Curiosamente foi também em Agosto. Maior parte das pessoas vai à praia. Eu tento bronzear-me em frente a ecrãs. Não haverá muita margem de manobra para aumentar o número. Vou tentar chegar a pelo menos mais um. 43 é um número muito feio.
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Sobre o filme.
Fifty Shades of Grey é usado como um gancho de história. Supostamente é o livro que muda a vida a estas muito bem sucedidas mulheres. Parece-me uma premissa parva, assim como outro pormenor que referirei mais adiante. Parece-me parvo porque elas no fundo estavam num ponto de transição. As vidas estagnaram, ou então estavam em mudança. Não quer dizer que o livro lhes tenha aberto o olho para algo mais na vida. Não, simplesmente estavam a caminho desse algo mais e o livro aparece entretanto.
O outro ponto absurdo. Os filmes precisam sempre dum momento em que o nosso herói... neste caso, as nossas heroínas, enfrentam uma qualquer agrura e duvidam da missão. Quase desistem. São levadas a duvidar do que poderá trazer a concretização da missão. Mas, com perseverança ou o apoio dum(a) qualquer sidekick, conseguem suplantar a agrura e «chegar ao destino». Neste filme essa parte foi um bocado tola porque falamos de quatro mulheres extremamente inteligentes e bem sucedidas. Não faz sentido terem dúvidas depois de tudo o que passaram, de tudo o que conseguiram. Encontrar um namorado, mudar de estado, suplantar um momento difícil numa relação... Nada disto parece ser complicado, quando falamos de mulheres que foram contra tudo e todos, que têm cargos maioritariamente ocupados por homens, que têm restaurantes e hotéis de sucesso, que têm filhos que estão em fase deles próprios terem filhos. O que elas passaram neste filmes é, como dizia o outro, peaners.
Posto isto, este filme é infinitamente melhor que Fifty Shades of Grey. Mas isso não é dizer muito.
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