I guess you call your lust for action love.
Uma frase destas é o que se costuma chamar, na gíria do futebol, como uma «entrada a pés juntos». Foi o começo da reacção da mãe paterna à notícia que ia ser avó. A partir daí foi um chorrilho de insultos e parvoíces ditas, que me fez pensar que esta senhora deveria ser escolhida como a próxima vilã dum filme da Marvel. Para qualquer papel. Seja um novo Dr. Doom, outra iteração do Red Skull, ou mesmo do Galactus. Porque Jasus, esta mulher tem muita ruindade no corpo. Ou melhor, a actriz - que acredito ser uma jóia de moça - tem tudo para fazer o sangue ferver a qualquer pacato ser humano.
Foi o começo do filme. E fez-me imediatamente pensar que será dos melhores que vi até agora dos Óscares deste ano. O filme não desenvolve tão bem, infelizmente. O resto não está ao nível deste início. O que não seria fácil de fazer, convenhamos. Mas os personagens estão fortes, apesar da pior interpretação da actriz principal, face aos demais. A nomeação... Antes dizer os «louros» prestados a Regina King pela interpretação são mais que merecidos. Faz sentido que tenha ganho o Globo. E não sei se não será a minha aposta na categoria.
Já a personagem fez um péssimo trabalho de convencer a outra a regressar aos Estado Unidos, mas isso em nada tem a ver com a sua interpretação. Antes pelo contrário.
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