quinta-feira, fevereiro 07, 2019

A Star Is Born


Sim, é oficial. Estou a ver os filmes nomeados para Óscar deste ano. Em causa estão prémios e glória para a minha pessoa. Não, nada disso. Estou só numa desequilibrada e desinteressante disputa com a minha senhora, para ver quem acerta mais nos vencedores. Fizemo-lo o ano passado. Teve alguma piada. Este ano ela não parece estar muito para aí virada, mas eu não tenho muito mais que fazer, hoje em dia. Restam-me estas palermices.

Star is Born será dos que mais me custa ver. Odeio a ideia, conceito... tudo à volta deste filme, que é demasiado «americano» e para lá de «filme de óscares». Tem tudo o que a Academia adora, salvo o Holocausto. Se bem que tem uma «actriz» com um nariz belissimamente saliente, embora não seja a sua faceta mais presente no filme (não falo da voz).

O pior de tudo, o que me tira verdadeiramente do sério em relação a este filme, é ser o terceiro remake. É a quarta versão desta história. O original saiu em 1937, o primeiro remake em 54 e o segundo, com Streisand, em 76.

Quem é que se lembrou de fazer mais uma versão disto? Quem achou que desta é que levavam os Óscares todos, digamos assim? Em todas as versões foi nomeado, mas nunca ganhou muita coisa. Melhor guião duma vez e melhor música com a Streisand. Será que o Cooper achou que seria assim que ganharia o raio da estatueta?

E lamento, mas tenho razão. O filme é fraco. História remendada, feita com os pés, com saltos despropositados. Gosto muito de Cooper, ou não fosse o meu guaxinim preferido, mas não lhe dou mérito por ter feito esta salgalhada. Ainda para mais para dar ainda mais tempo de palco a uma não actriz. Não andei a bradar aos céus quando inventaram a Cher como actriz, não vou ficar contente com agora terem inventado a Gaga.

Se ganhar coisas não fico surpreendido. Não necessariamente por este papel, mas diria que o Sam Elliot até merece distinções. Mas se ganhar muito mais que isso vai dar-me mais umas voltas ao estômago.

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