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Poderá dizer-se que este filme foi um pequeno pesadelo. Por mais motivos dos que vou enumerar, porque por ser um pesadelo não estou para estar aqui a revivê-lo completamente. Que fique bem claro que em nada estou a dizer que foi um pesadelo por ser um mau filme. Foi sim um pesadelo porque quase toda a acção passa-se numa sala de aula com novos adolescente. Por «novos adolescentes» entenda-se seres que acabaram de entrar na adolescência e, como tal, são mais uns palermas que por aí andam neste mundo. Que fique também claro que não são só estes novos adolescentes que são palermas, mas todos os novos adolescentes do mundo, grupo do qual em tempos fiz parte. Hoje em dia já não sou um novo palerma, sou apenas palerma.
Dizia eu que voltar a uma sala de aula foi uma experiência horrível. Dou dois motivos assim de barato. Um: já não tenho paciência para salas de aula e aprendizagens. Não quero com isto dizer que não tenho que aprender. Longe disso. Muito longe mesmo. Uma coisa assim para lá de Budapeste. Ou mesmo depois. Já não tenho paciência. Sempre me foi difícil concentrar durante demasiado tempo. Hoje em dia até acho que tenho a atenção de uma criança de cinco anos. Menos ainda do que tinha aquando dos meus cinco anos. Custa-me ter que estar a ouvir alguém falar durante muito tempo. O que até me faz compreender estes miúdos que não se calam um segundo que seja e passam a vida a interromper o professor. Se bem que... Bem, isto leva-me ao ponto dois: faz-me sentir velho, pois claro que faz-me sentir velho. Demasiadas vezes ao longo do filme fui pensando coisas idiotas como «No meu tempo não era assim.» ou, pior, «Estes miúdos de hoje em dia são horríveis. Eu/nós não era/éramos assim.» Eu não quero pensar estas coisas. Isto são pensamentos de velho. É o que diziam os velhos, que seriam apenas velhos aos meus/nossos olhos na altura em que era um novo palerma. Ok e três (sim, afinal há um três (lembrei-me enquanto teclava e não me apeteceu reescrever o início do parágrafo)): os professores. Tive que estar a ver o lado deles. Tive que ver todo o espectáculo de martirização deles e não há paciência. Admito que seja trauma de miúdo, porque nunca gostei de professores (figuras autoritárias (por muito que me borrasse (borre) de medo dos meus pais)) e porque, pelos vistos, continuo a não gostar.
Salva-se um detalhe do pesadelo. Será aquele momento em que começamos a sonhar e ainda não nos apercebemos que é um pesadelo: um miúdo. Salvou-se um dos novos palermas. Não por ser menos palerma que todos os outros. Seria igualmente palerma. Nem mais, nem menos. MAS (grande «mas», aqui) este palerma em questão apareceu não uma, mas duas vezes, vestido com a camisola da selecção portuguesa. Seria filho de emigrantes portugueses em França, provavelmente, o que me deprime (confesso), mas não deixa de ser a camisola das quinas a aparecer. O meu sentido patriótico vem sempre ao de cima nestas alturas... apesar da selecção de futsal ter estado a jogar enquanto via este filme e não ter a mais pálida ideia de quanto ficou o resultado. Alguém sabe quanto ficou?
Poderá dizer-se que este filme foi um pequeno pesadelo. Por mais motivos dos que vou enumerar, porque por ser um pesadelo não estou para estar aqui a revivê-lo completamente. Que fique bem claro que em nada estou a dizer que foi um pesadelo por ser um mau filme. Foi sim um pesadelo porque quase toda a acção passa-se numa sala de aula com novos adolescente. Por «novos adolescentes» entenda-se seres que acabaram de entrar na adolescência e, como tal, são mais uns palermas que por aí andam neste mundo. Que fique também claro que não são só estes novos adolescentes que são palermas, mas todos os novos adolescentes do mundo, grupo do qual em tempos fiz parte. Hoje em dia já não sou um novo palerma, sou apenas palerma.
Dizia eu que voltar a uma sala de aula foi uma experiência horrível. Dou dois motivos assim de barato. Um: já não tenho paciência para salas de aula e aprendizagens. Não quero com isto dizer que não tenho que aprender. Longe disso. Muito longe mesmo. Uma coisa assim para lá de Budapeste. Ou mesmo depois. Já não tenho paciência. Sempre me foi difícil concentrar durante demasiado tempo. Hoje em dia até acho que tenho a atenção de uma criança de cinco anos. Menos ainda do que tinha aquando dos meus cinco anos. Custa-me ter que estar a ouvir alguém falar durante muito tempo. O que até me faz compreender estes miúdos que não se calam um segundo que seja e passam a vida a interromper o professor. Se bem que... Bem, isto leva-me ao ponto dois: faz-me sentir velho, pois claro que faz-me sentir velho. Demasiadas vezes ao longo do filme fui pensando coisas idiotas como «No meu tempo não era assim.» ou, pior, «Estes miúdos de hoje em dia são horríveis. Eu/nós não era/éramos assim.» Eu não quero pensar estas coisas. Isto são pensamentos de velho. É o que diziam os velhos, que seriam apenas velhos aos meus/nossos olhos na altura em que era um novo palerma. Ok e três (sim, afinal há um três (lembrei-me enquanto teclava e não me apeteceu reescrever o início do parágrafo)): os professores. Tive que estar a ver o lado deles. Tive que ver todo o espectáculo de martirização deles e não há paciência. Admito que seja trauma de miúdo, porque nunca gostei de professores (figuras autoritárias (por muito que me borrasse (borre) de medo dos meus pais)) e porque, pelos vistos, continuo a não gostar.
Salva-se um detalhe do pesadelo. Será aquele momento em que começamos a sonhar e ainda não nos apercebemos que é um pesadelo: um miúdo. Salvou-se um dos novos palermas. Não por ser menos palerma que todos os outros. Seria igualmente palerma. Nem mais, nem menos. MAS (grande «mas», aqui) este palerma em questão apareceu não uma, mas duas vezes, vestido com a camisola da selecção portuguesa. Seria filho de emigrantes portugueses em França, provavelmente, o que me deprime (confesso), mas não deixa de ser a camisola das quinas a aparecer. O meu sentido patriótico vem sempre ao de cima nestas alturas... apesar da selecção de futsal ter estado a jogar enquanto via este filme e não ter a mais pálida ideia de quanto ficou o resultado. Alguém sabe quanto ficou?
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