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Livro lido há muito tempo atrás, quando havia tempo para ler calhamaços com páginas cheias de parágrafos em bruto, sem pausa no discurso à vista. Quando havia tempo para ler rapidamente calhamaços emprestados, antes que os donos estrabuchassem pela leitura prolongada. Quando não havia assim tanto para dispender em calhamaços difíceis de encontrar, pelo que tinham que ser copiados e, às vezes, encadernados, qual manual da escola, qual pirataria velha guarda. No meio de uma lista infindável de momentos visuais bonitos que Hrabal conseguia meter na nossa cabeça, ficaram os momentos em que o personagem principal cobria com flores as partes mais privadas das prostitutas. Achei bonito na altura. Achei bonito agora quando vi. Elas também achavam bonito, que até davam borlas só para poderem ser obras de arte durante um bocadinho. Confesso que não tinha ficado muito mais do livro, tirando uma ideia geral da história e mais um ou outro detalhe ligeiro. Não que não seja bom. A minha memória é que nunca foi das melhores. Mas ao ver a versão cinematográfica muito veio à memória, fraquita mas que até funciona nestas alturas. Recordei personagens caricatos. Mulheres descritas bonitas que aqui também o são. O ódio que a alemã me provocava, misturado com a confusão que senti quando o personagem principal casa com ela. Senti o mesmo ódio/confusão agora, por muito que me lembrasse do que ia acontecer. Este livro é daqueles que nem precisa de adaptação de filme para poder-se imaginar as personagens e a acção, de tão bem descrito que tudo é, mas foi fixe relembrar a história e ver determinados momentos engraçados a serem representados. Divertidos e bonitos são, tanto o livro como o filme.
Livro lido há muito tempo atrás, quando havia tempo para ler calhamaços com páginas cheias de parágrafos em bruto, sem pausa no discurso à vista. Quando havia tempo para ler rapidamente calhamaços emprestados, antes que os donos estrabuchassem pela leitura prolongada. Quando não havia assim tanto para dispender em calhamaços difíceis de encontrar, pelo que tinham que ser copiados e, às vezes, encadernados, qual manual da escola, qual pirataria velha guarda. No meio de uma lista infindável de momentos visuais bonitos que Hrabal conseguia meter na nossa cabeça, ficaram os momentos em que o personagem principal cobria com flores as partes mais privadas das prostitutas. Achei bonito na altura. Achei bonito agora quando vi. Elas também achavam bonito, que até davam borlas só para poderem ser obras de arte durante um bocadinho. Confesso que não tinha ficado muito mais do livro, tirando uma ideia geral da história e mais um ou outro detalhe ligeiro. Não que não seja bom. A minha memória é que nunca foi das melhores. Mas ao ver a versão cinematográfica muito veio à memória, fraquita mas que até funciona nestas alturas. Recordei personagens caricatos. Mulheres descritas bonitas que aqui também o são. O ódio que a alemã me provocava, misturado com a confusão que senti quando o personagem principal casa com ela. Senti o mesmo ódio/confusão agora, por muito que me lembrasse do que ia acontecer. Este livro é daqueles que nem precisa de adaptação de filme para poder-se imaginar as personagens e a acção, de tão bem descrito que tudo é, mas foi fixe relembrar a história e ver determinados momentos engraçados a serem representados. Divertidos e bonitos são, tanto o livro como o filme.
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