Antes de mais, tenho que referir o excelente elenco. Todos eles incontornáveis actores britânicos. Sendo o filme teatral como é, só podia funcionar com uma pandilha destas. Todos fechados numa sala, com rédea solta, a interagirem uns com os outros. No meio, um palermita bonito que nem uma palavra diz.
Ray Winstone está de rastos. A mulher, a quem ama mais que tudo, revelou-lhe que conheceu outro homem, que esteve com outro homem. Traído, louco, irracional, Winstone pede ajuda aos amigos de longa data, um conjunto de velhos rufias. Velhíssima guarda. Rapta e espanca o amante, o homem que conspurcou a paixão da sua vida. Prepara-se para vingar-se. Prepara-se para matá-lo. Winstone tem agora que decidir que vai fazer. Se o mata, saciando a sua sede de vingança. Ou se o deixa vivo, tentando apaziguar (tarefa impossível) as coisas com a mulher. Cara ou coroa?
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