Vi o filme em três partes. Acho que o comecei a ver há mais de uma semana. Ontem ainda vi um bocado, mas adormeci entretanto. Em qualquer uma das vezes (mesmo hoje), pensei em não ver até ao fim, só que a vontade de ver a dupla (uma das melhores que já vi em cinema) Sophie Marceau / Monica Belucci foi mais forte. Fiquei até ao fim... e não ganhei nada com isso.
Marceau tem uma vida relativamente simples e perfeita. Jornalista casada, com dois filhos, tenta agora ser escritora. Escreve coisas biográficas, tentando puxar à memória da infância. Há uma parte da sua vida que não consegue lembrar-se. Quando miúda esteve num acidente de carro que afectou-lhe a memória. Tudo corre bem, até que dizem-lhe que o livro que escreve é uma trampa e aí começa tudo a transformar-se à volta dela. Primeiro o sítio da mesa de jantar. Depois a disposição de algumas coisas na casa. Começa a mudar a mobília e até mesmo os filhos já são outros. O marido torna-se noutro homem. Marceau enlouquece até ao ponto que se olha ao espelho e vê-se a transformar-se na Belucci (também não se fica por menos!).
É um filme francês estranho. Acaba por fazer sentido no final, mas até lá!...
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