Um amigo relembrou-me do filme há pouco tempo. Já o tinha há algum para o ver. O certo é que a conversa que tivemos sobre a temática abordada no filme trouxe novo interesse e o visionamento tornou-se fácil. Até então pouco sabia de fracking e de Promised Land.
O assunto é assustador por vários motivos. Não só pelo facto de que os EUA estão a pôr em causa muita coisa, nomeadamente o meio ambiente. Assusta também - e muito - não saber por quem «torcer».
Tomemos o próprio filme como exemplo. Damon faz de tipo porreiro, que oferece uma alternativa financeira ao pouco rendimento que fazendeiros e agricultores tiram dos seus terrenos. Representa uma empresa que quer aproveitar recursos do solo, que não interessam ao comum proprietário. Gás, acima de tudo. Para uma indústria em crise, fazer dinheiro de algo que não sabiam ter, parece ser uma grande ideia. O problema é que ninguém sabe ainda as verdadeiras consequências da extracção do gás. Entra Krasinski, em representação de agricultores a quem a coisa não correu tão bem. Mas ele próprio parece ter outros interesses, não propriamente altruístas.
E nós, meros espectadores, andamos nesta corda bamba de interesses. Parece até tudo bastante linear, mas o certo é que a história deixa tudo no ar. Pelo menos para mim. Não há bons da fita ou maus da fita. São todos ambos os papéis.
Enquanto filme é um bom exercício. Enquanto realidade é só assustador.
Como última nota, deixo a curiosidade que o filme tem o apoio dos Emirados Árabes Unidos.
O assunto é assustador por vários motivos. Não só pelo facto de que os EUA estão a pôr em causa muita coisa, nomeadamente o meio ambiente. Assusta também - e muito - não saber por quem «torcer».
Tomemos o próprio filme como exemplo. Damon faz de tipo porreiro, que oferece uma alternativa financeira ao pouco rendimento que fazendeiros e agricultores tiram dos seus terrenos. Representa uma empresa que quer aproveitar recursos do solo, que não interessam ao comum proprietário. Gás, acima de tudo. Para uma indústria em crise, fazer dinheiro de algo que não sabiam ter, parece ser uma grande ideia. O problema é que ninguém sabe ainda as verdadeiras consequências da extracção do gás. Entra Krasinski, em representação de agricultores a quem a coisa não correu tão bem. Mas ele próprio parece ter outros interesses, não propriamente altruístas.
E nós, meros espectadores, andamos nesta corda bamba de interesses. Parece até tudo bastante linear, mas o certo é que a história deixa tudo no ar. Pelo menos para mim. Não há bons da fita ou maus da fita. São todos ambos os papéis.
Enquanto filme é um bom exercício. Enquanto realidade é só assustador.
Como última nota, deixo a curiosidade que o filme tem o apoio dos Emirados Árabes Unidos.
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