sábado, agosto 13, 2016

Labor Day


Consta que, por vezes, com filmes mais populares, há uma tendência para fazer-se uma versão adulta. Pornográfica, entenda-se. Eu não sei nada disso. Dizem-me que sim.

Pena que Labor Day não tenha sido mais popular. Não se tinha que mudar nada para fazer uma versão pornográfica para mulheres. Às tantas até será legítimo considerá-lo já pornografia feminina. Mais uma vez, sei pouco do assunto.

Josh Brolin cometeu erros graves em miúdo e vai parar à prisão, muito porque ele próprio achou que merecia. A história começa com ele a fugir dessa prisão. Uma fuga atrapalhada, mas heróica: salta dum segundo andar dum hospital, depois duma operação ao apêndice. Refugia-se em casa da mãe divorciada e traumatizada Kate Winslet. Ela vive numa casa com o filho, tendo vários problemas pessoais para sair e interagir com pessoas. O filho acaba por ser uma companhia maior do que deveria ser. Brolin rapta ambos, durante uma das raras saídas para compras, e acaba por passar o fim-de-semana prolongado de Labor Day com eles. Tudo porque não há comboios durante os 3 dias.

Acaba por fazer uma data de arranjos na casa, cozinha para ambos, ensina-os a fazer uma tarte, passa roupa, ensina baseball e dá outras lições importantes ao miúdo, elogia a carente Winslet e, claro, inicia uma curta e rápida relação com ela, sem descurar quaisquer possíveis responsabilidades parentais.

No pouco que percebo da coisa - reforço -, parece-me a mais pura fantasia de muita mulher.

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