quinta-feira, agosto 11, 2016

Night Shift


Nesta altura qualquer premissa valia em Hollywood, desde que houvessem bons nomes associados ao projecto. Neste caso tinham o Fonzie, Michael Keaton e até Kevin Costner como figurante, embora aqui ainda não tivessem noção do nome que KC viria a ser.

Ora analisemos a premissa:

Dois rapazes trabalham numa morgue, em Nova Iorque. Um tem muito jeito para números e negócios. O outro é só um jovem cheio de ideias (más) e esquemas (menos maus). Nada se passa no turno da noite. Supostamente não morriam pessoas em NY durante a noite, na década de 80. Certo.

Sem mais para fazer e deparando-se com uma grave deficiência num forte negócio na cidade, os rapazes decidem tornar-se chulos e transformar a morgue num bordel. Procurando serem politicamente correctos, a ideia dos rapazes é dar maior parte do dinheiro às raparigas, tratando-as com respeito. Isto torna-os imediatamente ricos, graças à agilidade financeira de Fonzie. Esqueçamos a possibilidade do IRS vir atrás deles. Aliás, no final e depois dum duplo homicídio de polícias, a cidade perdoa-os dos seus crimes. Porque estamos em ano eleitoral e a câmara não quer polémicas, pois claro.

Ah, e Fonzie apaixona-se por uma das prostitutas, deixando a c@br@ da noiva.

Hollywood, que tal um remake? Não é muito pior do que andam a mandar cá para fora.

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