A história romântica, de destino, entre os dois protagonistas é bastante fabricada. Excessivamente. Ao ponto que parece «destino», claro. Mas a coisa - o filme, entenda-se - não estava a ser horrível. Teve um momento ou outro engraçado e apreciei que não tenha ido com os estereótipos de actores para os principais. Ele não é o típico bonitão. Ela não sabe representar e está aqui apenas por ser filha de quem é (e sobrinha, sim, essa é a piada).
Só que o final... O problema é sempre o final. Verdade. Este teve o dom de ser completamente canastrão e, pior, mal executado. A ideia era replicar a situação romântica descrita a meio do filme, por um casal de velhotes. O casal encontra-se quando menos espera e, aí, percebe a 100% que estão destinados a ficar juntos. Sinal claro da péssima execução é que os actores principais fizeram caras de parvo, enquanto que os figurantes na cena antes, num flashback, fizeram-no bem.
Não percebo como não deu para fazer um take melhor. Pelo menos com ele. Com ela seria sempre mais difícil, acedo.
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