sábado, maio 23, 2020

X-Men: First Class


Como é que saíram de Cuba?

Já fiz uma primeira análise ao filme há anos, da primeira vez que o vi. Curiosamente agora ignorei maior parte das coisas com que embirrei na altura. Simplesmente apreciei o filme só por si. E consegui mesmo ficar a gostar ainda mais desta nobre tentativa de fazer algo melhor pelo franchise. Só que, mais do que geekices se um personagem está bem representado ou não, fiquei foi baralhado com o final que não vimos do filme. O avião estava destruído. Xavier precisava desesperadamente de cuidados médicos. Estavam feridos, cansados e rodeados por duas forças militares. Como é que a seguir estão na mansão?

Ao contrário dos três primeiros filmes, em First Class havia uma direcção. Mais que não seja, havia isso. Sim, os fatos era um bocado kitschy, mas tenho muita pena que não tenhamos visto o universo X-Men pela mão do Matthew Vaughn. Não sei porque saiu do projecto. Ou melhor, imagino que tenha sido mais uma questão do Singer querer voltar e tê-lo empurrado a ele e a todos os personagens que colocou em First Class para fora do barco. Conhecendo o que se conhece do Singer, hoje em dia, o sacana é capaz disso e de muito mais. Não sei se foi o que aconteceu ou não. Felizmente Vaughn foi fazer os maravilhosos Kingsman. Singer ficou para fazer mais um bom X-Men, mas acabou a lixar tudo o resto.

Como nota pitoresca sobre um dos bons filmes, em First Class rapidamente expulsaram, duma forma ou doutra, a pouca «cor» que a equipa tinha. Ficaram com o totalmente «branco», qual roupa lavado com OMO. Às vezes tinham dois azuis, vá. Mesmo assim.

Tsc tsc, Matthew. Tsc tsc!

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