quinta-feira, maio 14, 2020

A Night in Casablanca


Estou a chegar ao fim da epopeia Marx. Ainda bem. Já não há muita vontade de ver muitos mais. Até porque há outros factores a incomodar.

Comecemos com um comentário injusto, mas muito adequado aos nossos tempos correntes: num filme a preto e branco, passado em Casablanca, é curioso que acabem por usar apenas uma cor. Entenda-se: há uma data de branquelas a fazer de Marroquinos. Certo e sabido que havia uma presença maior britânica (e outros) nesta altura, não deixa de ser uma interpretação errada. Era o que havia. Não sabiam, nem conseguiam mais.

E qual é a melhor forma de impedir um nazi de fugir com um tesouro para a América do Sul?  Atrasá-lo a fazer as malas, pois claro. Há toda uma cena absurda em que os Irmãos, para atrasar o dito nazi, escondem-se no seu quarto e vão tirando roupa e afins das malas, ao mesmo tempo que o palerma as coloca.

É o que vai ficar do filme. Assim ao menos parece divertido.

Sem comentários: