segunda-feira, maio 11, 2020

At the Circus


I bet your father spent the first year of your life throwing rocks at the stork.

Não há grande coisa a destacar neste filme. Convenhamos que quando se cospe um filme por ano, para já nem todos podem ser pérolas e, depois, ainda por cima tão cedo na história do cinema americano, na altura os estúdios refugiavam-se até mais que agora nas fórmulas. Se determinado filme, actores ou narrativa, tinham sucesso, então era repetir até mais não. «Ah eles gostam de cor-de-rosa? Então agora vai ser tudo a cor-de-rosa! Desde os pneus até às cuecas.»

Aproveito para enaltecer o trabalho da actriz que fazia sempre de senhora rica, alvo de assédio e muito disparate do nosso «herói» fã de charutos. A brincar a brincar, ela aparece em quase todos os filmes, muitos mais que o próprio Zeppo. Faz sempre a mesma coisa, mas fá-lo muito bem. Acima de tudo tem estômago para dar destaque à estrela. Não é de menosprezar estes papéis ou actores. Reza a história que a senhora nem se chateava por aí além - o que é de estranhar, porque o homem não a largava boa parte dos filmes -, muito porque não percebia maior parte das balelas que saíam por debaixo do bigode pintado. O diálogo era tão rápido e era tanta alarvidade, que a pobre senhora nem se dava ao trabalho de verdadeiramente ouvir maior parte delas.

Para mim, é um pormenor delicioso.

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