Tirando o nome menos usual, Vanetia tinha uma vida de sonho. Um marido com jeito com as mãos. (Carpinteiro. Calma.) Uma casa bonita no campo. Dois filhos saudáveis, inteligentes e divertidos... por muito que o mais velho seja um pouco virado do avesso. Amigos. Família. Boa disposição. A mulher tinha tudo, tendo motivos para sorrir. Até que lhe aparece o Will Forte, a ter que ir para país estrangeiro, para poder ser sério. Vem para estudar a situação médica do marido de Vanetia. Este teve um ataque cardíaco que deixou-o limitado, em termos de interacção social e outros. E, mesmo depois de todo este problema, com tudo o que daí advém, Vanetia continua a sorrir e a espalhar boa disposição. Está a morrer por dentro, calma. Não é uma idiota insensível. É só daquelas pessoas extraordinárias que não se deixa ir abaixo, porque há outras pessoas envolvida. Que segura as pontas e não desiste. E que o faz dançando e brincando com toda a gente.
Parece que se chamam «optimistas». Será uma raça diferente da minha. Só pode.
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