domingo, dezembro 29, 2013

Riddick

IMDb | Sítio Oficial

Muito pode ser apontado de errado. É verdade. Há muita coisa mal e mesmo muita chata neste terceiro episódio duma saga da qual ninguém quer saber. Não acredito que haja uma pessoa a seguir a «história». Aliás, vê-se. O primeiro era muito simples e houve umas pessoas a achar piada. Defendo que a ideia não era má. Subiu-lhes a fama à cabeça. Para o segundo tentaram arranjar um enredo todo desenvolvido. Não correu bem. Voltaram à fórmula simples. Voltaram a meter Riddick num ambiente hostil. Não tem que falar ou pensar muito. Só tem que sobreviver. O problema é ser tarde demais para isso e, ainda por cima, como disse antes, ninguém quer saber. Não ajuda que a primeira meia hora do filme parecesse um episódio do National Geographic, num planeta estranho.

Contudo, há uma parte muito importante a respeitar. É algo que já não via há algum tempo. Surpreendeu-me. Ainda para mais de quem é. Imagino que tenham tentado muitas pessoas para este papel. Do meu ponto de vista fico contente que seja Katee Sackoff. Por outro lado tenho pena que a carreira da Starbuck não esteja a correr da melhor forma. O que é certo é que, por muito que seja discutível haver melhores ou não, Sackoff é uma óptima opção para o reavivar da bela tradição que é o side boob. Aquele momento mágico que nenhum homem está à espera quando vê um filme, mas que nos deixa baralhados até bem depois do final. Havendo hipótese, chegamos mesmo a pausar, a andar para trás e para a frente, ou mesmo a abrandar a imagem, só para poder apreciar toda a beleza do momento. Confesso que tenho a imagem pausada neste preciso instante, no canto do ecrã, enquanto escrevo estas míseras palavras.

Espero que esta nobra arte cinematográfica regresse. Não precisa ser em todos os filmes, senão deixará de ter o efeito surpresa. Só assim de vez em quando. Seria positivo.

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