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Dois mui convencionais franceses têm ascendência e religiões de outros sítios. Ele judeu e ela africana. São, até nisso, muito franceses. As origens influenciam-nos mais que serem franceses, apesar de passarem bem por franceses. Ele é quase igual ao Sarkozi. Ela é a francesa tonta que faz o que lhe apetece, sendo que o que lhe apetece mais é usar o corpo e o sexo para converter pessoas de direita à esquerda. Um plano tão bom como qualquer outro, em boa verdade. Ele quer manter-se no seu mundo sossegado, longe de olhares que o persigam e ostracisem por ser quem é. Até a conhecer, claro. Não sendo nada de direita, nada fascista, apesar do aspecto, a francesinha interessa-se por ele. E ele interessa-se por ela. Apesar do presente diferente, o passado e os traumas de infância em comum unem-nos. E nós que em tudo somos iguais a eles, apesar de não falarmos francês (felizmente) e não comermos baguetes (pelo menos não numa sandes feita em casa), e em tudo somos diferentes, apesar de termos os nossos traumas também, levamos com um filme bem divertido e bem contado. Pitoresco sem ser pretencioso. E romântico sem ser lamechas. Gostei de Le Nom des Gens.
Dois mui convencionais franceses têm ascendência e religiões de outros sítios. Ele judeu e ela africana. São, até nisso, muito franceses. As origens influenciam-nos mais que serem franceses, apesar de passarem bem por franceses. Ele é quase igual ao Sarkozi. Ela é a francesa tonta que faz o que lhe apetece, sendo que o que lhe apetece mais é usar o corpo e o sexo para converter pessoas de direita à esquerda. Um plano tão bom como qualquer outro, em boa verdade. Ele quer manter-se no seu mundo sossegado, longe de olhares que o persigam e ostracisem por ser quem é. Até a conhecer, claro. Não sendo nada de direita, nada fascista, apesar do aspecto, a francesinha interessa-se por ele. E ele interessa-se por ela. Apesar do presente diferente, o passado e os traumas de infância em comum unem-nos. E nós que em tudo somos iguais a eles, apesar de não falarmos francês (felizmente) e não comermos baguetes (pelo menos não numa sandes feita em casa), e em tudo somos diferentes, apesar de termos os nossos traumas também, levamos com um filme bem divertido e bem contado. Pitoresco sem ser pretencioso. E romântico sem ser lamechas. Gostei de Le Nom des Gens.
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