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De tempos a tempos surge um filme tão, mas tão mau, que dá a volta e torna-se bom.
Hirokin é o personagem principal, interpretado por Wes Bentley. O «bairro» de Bentley é um sítio lixado, com uma data de gente a viver no deserto (quase tudo a dar para o pálido, atenção), divididos em duas raças. Os tiranos humanos e o povo do deserto, os árabes... perdão, os áridos. Os últimos são subjugados pelos primeiros, apenas porque têm uma qualquer ligação à terra e umas veias demasido notórias nas palmas das mãos (é o que dá viver no deserto e não ter televisão). Bentley está no meio deste conflito entre as duas raças. É humano, ou passa por humano, e arraçado de árabe... arábico... árido! Sendo «café com leite» (mais leite, atenção), tem o melhor dos dois mundos e é o habitual predestinado deste tipo de coisas. Com treino consegue ver tudo o que vai acontecer nos segundos seguintes. Não, não percebi a ligação da terra com prever o futuro. Mas tem uma espada com elástico que domina muito bem, qual bumerangue afiado e brilhante. E isso faz toda a diferenção... não fosse todos também terem espadas, algumas elasticadas, havendo até outros que têm duas. A acção decorrer no deserto permite ter luminosidade suficiente para às vezes perceber que Bentley tem uma cabeleira postiça. E que a direcção de actores terá feito greve mesmo antes do início de rodagens. Ok, admito que o deserto não tem influência nesta segunda parte, mas ter falas a olhar para o infinito funciona muito melhor no deserto. Se falas com alguém e queres dar um toque dramático, nada como fazer uma pausa a meio da frase, desviar o olhar, e dizer o resto da fala enquanto olhas para aquele calhau tão bonito lá ao fundo. Como consolidação de todo este maravilhoso mundo cinematograficamente criado, temos ainda momentos de acção miseráveis, de tão falsos e mal encenados que são. Para além da tradicional cena em câmara lenta duma qualquer figurante a tomar banho (sem se ver grande coisa, calma), muito comum neste tipo de banhadas... quero eu dizer, filmes.
Hirokin tem todo o potencial para ser um excelente mau filme.. Com muita pena minha, nunca chega a ser, porque implica que estive só a perder demasiado tempo a vê-lo.
De tempos a tempos surge um filme tão, mas tão mau, que dá a volta e torna-se bom.
Hirokin é o personagem principal, interpretado por Wes Bentley. O «bairro» de Bentley é um sítio lixado, com uma data de gente a viver no deserto (quase tudo a dar para o pálido, atenção), divididos em duas raças. Os tiranos humanos e o povo do deserto, os árabes... perdão, os áridos. Os últimos são subjugados pelos primeiros, apenas porque têm uma qualquer ligação à terra e umas veias demasido notórias nas palmas das mãos (é o que dá viver no deserto e não ter televisão). Bentley está no meio deste conflito entre as duas raças. É humano, ou passa por humano, e arraçado de árabe... arábico... árido! Sendo «café com leite» (mais leite, atenção), tem o melhor dos dois mundos e é o habitual predestinado deste tipo de coisas. Com treino consegue ver tudo o que vai acontecer nos segundos seguintes. Não, não percebi a ligação da terra com prever o futuro. Mas tem uma espada com elástico que domina muito bem, qual bumerangue afiado e brilhante. E isso faz toda a diferenção... não fosse todos também terem espadas, algumas elasticadas, havendo até outros que têm duas. A acção decorrer no deserto permite ter luminosidade suficiente para às vezes perceber que Bentley tem uma cabeleira postiça. E que a direcção de actores terá feito greve mesmo antes do início de rodagens. Ok, admito que o deserto não tem influência nesta segunda parte, mas ter falas a olhar para o infinito funciona muito melhor no deserto. Se falas com alguém e queres dar um toque dramático, nada como fazer uma pausa a meio da frase, desviar o olhar, e dizer o resto da fala enquanto olhas para aquele calhau tão bonito lá ao fundo. Como consolidação de todo este maravilhoso mundo cinematograficamente criado, temos ainda momentos de acção miseráveis, de tão falsos e mal encenados que são. Para além da tradicional cena em câmara lenta duma qualquer figurante a tomar banho (sem se ver grande coisa, calma), muito comum neste tipo de banhadas... quero eu dizer, filmes.
Hirokin tem todo o potencial para ser um excelente mau filme.. Com muita pena minha, nunca chega a ser, porque implica que estive só a perder demasiado tempo a vê-lo.
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