sábado, novembro 26, 2011

Moneyball

IMDb | Sítio Oficial

Raios partam, se este filme não me estragou os planos. A ideia era ver um bocadinho, ir ao mercado, voltar e ver o resto. Entusiasmei-me e agora poderá ser tarde. Ainda vou ponderar ir na mesma, mas já estará tudo de bom ratado.

Em todo o caso, não é para saber da minha vida que as duas pessoas que lêem o blogue por aqui passam. O que é certo é que já deu para dar uma ideia. O filme envolve, agarra. Queres saber qual vai ser o resultado final. Queres saber o que o personagem de Brad Pitt vai fazer.

Pitt é gerente duma equipa de fundo da tabela. Consegue ter uma época bastante boa mas, como é comum nestes casos de sucesso dos pequenos, no final da época vêm os tubarões e levam o talento. Farto de ter que (re)construir uma equipa sem dinheiro, Pitt decide começar a decidir as suas compras com base em estatísticas e jogo simples. Estranho que ninguém tenha pensado nisso antes. Baseball não é mais que estatísticas, mas ok. Surge Jonah Hill, que dá-lhe uma data de fórmulas e quadros. Contratam gajos com base numa única percentagem. Isto leva o resto das pessoas à loucura. Os dinossauros vêm a sua raça a extinguir-se e revoltam-se. O equivalente aos nossos treinadores que não quiseram largar o bigode. Houve um período em que para ser-se um bom treinador, tinha que se ter bigode. Os tempos mudaram, os inteligentes adaptaram-se e compraram lâminas fortes. Os teimosos continuaram de bigode, deixando automaticamente de ser bons treinadores. Reclamaram o tempo todo, mas não deixaram de perder a batalha. Sim, batalha, porque a guerra ainda não terminou e estou confiante que o bigode volte.

Moneyball é fixe. Ter o Sorkin envolvido no processo do guião ajuda sempre a que qualquer situação mundana se torne empolgante. Esta não é apenas uma situação mundana, atenção. Estes jogadores «medianos» quebraram recordes. A situação tornou-se muito empolgante. E tive que conter-me para não ir ver algures na Internet o resultado final. E fiquei com uma vontade doida de jogar FM.

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