quarta-feira, julho 13, 2011

Biutiful

IMDb | Sítio Oficial

Chiça!
Há motivos para não ver este tipo de coisas. Filmes como Biutiful deixam-me sempre deprimido com'ó raio. Feliz pela vida que tenho, ok, mas deprimido. Dramas de cortas os pulsos, ah pois são.

Javier Bardem - sim, faz um papelão - tem dois miúdos com uma drogada, bêbada e, por vezes, p#t@. É «agente» de chineses e nigerianos em Barcelona. Coloca-os a vender nas ruas, a produzir os produtos que vendem e a trabalhar nas obras. Terá sido drogado e/ou bêbado. Tem cancro e vai morrer. E fala com os mortos, já agora. É um pequeno biscate. Cobra uns trocos para transmitir as últimas mensagens dos falecidos. Nos seus dias finais, podemos ainda assistir a Bardem a definhar, a tentar reconciliar com a ex mais uma vez, a ser confrontado com a juventude do corpo embalsamado do pai (um palerma que morreu de pneumonia na Argentina, duas semanas depois de ter fugido de Franco), a ter uma derradeira aventura com drogas e álcool, a matar uma data de chineses (sem querer), e mais umas quantas tropelias. Tudo coisas animadoras, pois claro.

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