Correndo o risco de ferir susceptibilidades de algumas pessoas que considerarão este filme «antigo» (de tempos a tempos encontro alguém que considera estranho ver filmes de há alguns anos atrás) vou falar de Layer Cake... dentro dos possíveis.
«Dentro dos possíveis» porquê? Porque falar de filmes como este não é fácil. A trama é densa e a piada está em ser surpreendido pelas voltas que dá. Num momento pensamos que é determinado personagem que tem a vantagem. Três passos seguintes quem a tem é outro personagem que não existia há três passos antes. Falamos de crime. Falamos de tráfico de estupefacientes. Ilegais, claro. Falamos de violência e, acima de tudo, criminosos que pensam que são inteligentes. Quase todos, portanto. Layer Cake está ao nível (será mais ou menos da mesma altura) de Snatch. Se bem que Inglaterra já tem um longo historial deste tipo de filmes de gangsters que falam um qualquer dialecto semelhante a inglês britânico, mas ainda menos perceptível.
Para além do descrito acima, posso apenas adiantar que é um filme antes do novo Bond ser Bond. Talvez tenha sido um dos filmes que o levou a ser Bond, embora não acredite, mais que não seja porque não consigo perceber como é que alguém pode ter visto o Bond no novo Bond. A Sienna Miller aparece, seios mais ou menos ao léu (side boob), antes de estar toda queimadinha... para quem achar piada a este tipo de pessoas (loiras, entenda-se). E Sally Hawkings apareceu a fazer um papel muito estranho, muito longe de registo com que é conhecida. Foi peculiar.
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