quarta-feira, julho 03, 2019

The Girl with All the Gifts


Diga-se o que se disser do género zombies, é possível fazer coisas novas, giras e diferentes.

Ainda posso dizer que um filme de 2016 é «novo»? Bem, foi novo para mim. Quer dizer, já estava na lista há algum tempo, mas à minha boa maneira, se sabia algo do filme, prontamente decidi esquecê-lo. E ainda bem, porque foram boas surpresas atrás de boas surpresas.

Convenhamos que GwAtG é uma mistura de duas coisas: zombies e fim do mundo. Sim, eu sei, tudo o que é coisa de zombies costuma ser apocalíptico só por si, mas este fim é mais de ficção científica. Na verdade, GwAtG é o que os «Resident Evils» queriam ser, com um qualquer vírus a mudar completamente a sociedade.

Como nota de que continua a ser possível assustar um espectador habituado a filmes de zombies, GwAtG não só junta a Glenn Close, a mulher mais assustadora do mundo, desde o Atracção Fatal, como ainda envolve crianças que não se conseguem controlar e que, no fundo, só estão nesta terra para nos matar.

Era meter aqui um exame de escola e juntavam-se todos os meus pesadelos.

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