domingo, março 24, 2013

Mental

IMDb | Sítio Oficial

Mau começo, com uma mãe de demasiadas miúdas a fazer a lida da casa, cantando algo saído do Música no Coração. Entra a filha mais velha. Acha-se maluca, como a mãe é, como todas as irmãs acham que também são. Quando era nova amandou-se da varanda, só não falecendo porque o pai tinha acabado de chegar a casa. Aterrou em cima do carro. Salvou-se. Amolgou o carro. Meteu o pai inconsciente. Foi o dia que ficou conhecido como o da «desgraça». Mais interessado no filme, foi com surpresa que vi aparecerem Toni Collette e Liev Schreiber. A primeira em casa, o segundo nem por isso. A primeira a fazer mais um papel de maluquinha. O segundo só com ar disso. Toni entra na vida das miúdas, de forma bastante insana, numa altura particularmente má (a mãe foi parar ao manicómio). Tudo para trazer-lhes um pouco de norma. Ou pelo menos para colocar as coisas em perspectiva. Mais que não seja, ajudando-as a perceber que toda a gente no mundo é louca. Uns mais que outros, vá.

Mental perde-se um pouco no final.
Ou seja, o meio não está mau.

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