Não sei porquê de tanto alarido.
Pelos visto, a melhor maneira dum filme não me irritar é ter toda a gente à minha volta a dizer mal. Gostarei de ser do contra? Possivelmente. O que é certo é que esperava uma banhada. E banhada não foi. A premissa não é má. Uns alienígenas mauzarocos querem acabar com os últimos dos alienígenas bonzinhos. Os segundos escondem-se na Terra e os primeiros caçam-nos. Toda a gente é forte. Os caçados têm poderes e números atribuídos (deve ajudar quando têm que ir à Segurança Social). O problema - e aqui dou a mão à palmatória, claro - é que andam a fazer cópias dos «Twilights». Tudo agora, fantasia ou ficção científica, tem que ser contado como na saga «Twilight». São adolescentes. Sofrem muito. Quase tanto, que se esquecem das agruras de tudo o resto. E apaixonam-se. Apaixonam-se como se não houvesse amanhã. Qual rapazito não gostaria de descobrir que tem poderes e não é deste planeta? Qual moçoila não gostaria de ter o ET como namorado, mas em bonito? E amam-se loucamente. Porque neste universo tonto em que vivemos, claro que estamos todos destinados a apenas uma pessoa.
Esta parvoíce é que estraga tudo. Esta chapa 5 empregue, à procura do próximo grande sucesso. Porque, de resto, até que tem uns efeitos porreiros. Será alguém o número cinco?
PS - Este teve que ser publicado bastante mais tarde, porque o Blogger estava fechado para obras.
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